sexta-feira, 30 de maio de 2008

As pessoas

As pessoas são a essência da ética e no processo de alteração do paradigma económico e social para um modelo capitalista, de mercado, iniciado no final do século passado, tem-nos conduzido a uma rápida e radical mudança de hábitos, originando migrações em larga escala, de pessoas que deixam o campo, procurando trabalho na cidade, o que gera um forte desequilíbrio.
Mais pobreza, desigualdades sociais e descontentamento da classe média e baixa são questões levantadas no dia-a-dia, essencialmente ao somar-se o impacto das 3 crises do mundo na economia moçambicana (petróleo, matérias-primas e alimentação) que podem transformar-se numa grande onda de protesto.
Um aspecto que sublinha a premência da ética é a visão e entendimento do que deve ser a administração pública e como deve agir e reagir, na necessidade e até na exigência de adaptação e de resposta perante a realidade em mudança e pressionante.
Não há soluções fáceis. Um crescimento de 3% nos preços, equivale uma recessão, uma contracção da economia nos países desenvolvidos mais importantes e uma grande desaceleração em outros mercados. A pressão curto-prazista pressupõe um momento de optimização para definir, avaliar e gerir correctamente o valor actual e futuro do desenvolvimento urbano sustentável que envolve preocupações de qualidade de vida, critérios de equidade social, económica, ética e institucional e de bem-estar humano.

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