quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Reajustamento dos preços

Novos preços de combustíveis líquidos entraram em vigor no país, com destaque para a gasolina, que subiu de 24.30 meticais para 26.84 meticais/litro e o Jet A1 (combustível para aeronaves) de 18.65 para 19,70 meticais/litro. O gasóleo baixou 2%, de 24.50 para 24.02 meticais/litro. O fuel oil caiu de 13.94 para 11,74 meticais/litro. O gás de cozinha baixou 0.3%, fixando-se nos 40.40 meticais/quilograma, contra os anteriores 40.53 meticais. O petróleo de iluminação não sofreu qualquer variação, continuando nos 17.80 meticais/litros. A última revisão dos preços dos combustíveis foi efectuada a 19 de Janeiro, altura em que o gasóleo e a gasolina sofreram quedas significativas. De acordo com o mecanismo de revisão dos preços dos combustíveis, estes são revistos mensalmente e alterados sempre que o preço base de cada produto mostre, face à última actualização, uma variação superior a 3% ou ocorra uma alteração do valor das imposições fiscais sobre estes produtos.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Crescimento económico

Moçambique apresenta um crescimento de cerca de 8%, uma estabilidade sócioeconómica e uma inflação controlada, de uma taxa anual média de 7% em 2006, apesar dos preços tenderem a registar uma pressão em alta devido ao custo do petróleo e à desvalorização do metical. O crescimento do país tem sido suportado pelo projecto Mozal, cujo investimento é de capitais australianos, sul-africanos e malaios que implantaram, no final dos anos 1990, um complexo industrial para a produção de alumínio visando o mercado asiático, mas que não tem estado a ter os efeitos reprodutivos na economia em geral. A actividade está muito concentrada em Maputo (especialmente de serviços, construção e turismo), com uma forte presença de grupos sul-africanos. Os indicadores macroeconómicos apontam para um poder de compra da população muito baixo. O Orçamento do Estado é financiado por ajuda internacional em que os donativos orçamentados para 2006 equivaliam a 11, 1% do PIB, fora os apoios aos planos específicos, situação que, a longo prazo, não é sustentável.