domingo, 30 de setembro de 2007

23º lugar de Moçambique

Segundo a Fundação Mo Ibrahim, Moçambique entre 48 dos 52 países africanos (não contempla os países ao Norte do Sara) em termos de Segurança, Transparência e Corrupção, Direitos Humanos, Desenvolvimento económico sustentável, e Desenvolvimento Humano, perdeu 3 posições (Veja aqui), situando-se em 23º lugar.

sábado, 22 de setembro de 2007

Dívida externa no 1º semestre 2007

Estima-se que a dívida externa pública e privada seja de 5,2 biliões de dólares, inferior em 1,5 biliões de dólares relativamente ao mesmo período do ano anterior, melhorando-se o rácio do stock em relação às exportações de bens e serviços não factoriais de 28,8% para 20,5% (Leia aqui).

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Exportações no 1º semestre 2007

As exportações moçambicanas cresceram 3.36%, no primeiro semestre de 2007, face ao mesmo período do ano anterior, atingindo cerca de 1.8 biliao de dólares norte-americanos. Mais 65 milhoes de dólares relativamente a igual período do ano passado, segundo o presidente do Conselho de Administração do Instituto para a Promoçao das Exportaçao-IPEX, Joao Macaringue, reflectindo a entrada de milho, amendoim, girassol e outros produtos agrícolas moçambicanos no mercado internacional, sobretudo o europeu. Quanto as importações registaram um aumento de 0.09%, atingindo 1.409 milhões de dólares.

sábado, 8 de setembro de 2007

Mudança na língua portuguesa

Qual o custo económico para os países envolvidos? Certamente os países africanos ainda não se debruçaram sobre esta questão (material escolar,...), decorrente de que a partir de Janeiro de 2008, Brasil, Portugal, e os países das Comunidades de Língua Portuguesa - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste - terão a ortagrafia unificada. O Acordo - Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe já ratificaram o Acordo Ortográfico e também o Protocolo Modificativo ao texto, aprovado em Julho de 2004, em São Tomé e Príncipe, durante a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que tornou possível a pronta entrada em vigor do Acordo. O Protocolo permite que o Acordo vigore com a ratificação de apenas três países, sem a necessidade de aguardar que todos os outros membros da CPLP adoptem o mesmo procedimento. Portugal já ratificou o Acordo Ortográfico mas ainda falta ratificar o Protocolo Modificativo. O português é a terceira língua, após o inglês e espanhol. Calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal será modificado. No Brasil pensa-se que só 0,45% das palavras terão a escrita alterada. Mas apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país. Em resumo parte das mudanças na ortografia, a ter em conta já em 2008:
- As paroxítonas terminadas em “o” duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de “abençôo”, “enjôo” ou “vôo”, os brasileiros terão que escrever “abençoo”, “enjoo” e “voo”.
- mudam-se as normas para o uso do hífen.
- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus decorrentes, ficando correta a grafia “creem”, “deem”, “leem” e “veem”.
- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como “louvámos” em oposição a “louvamos” e “amámos” em oposição a “amamos”.
- O trema desaparece completamente. Estará correto escrever “linguiça”, “sequência”, “frequência” e “quinquênio” ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.
- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de “k”, “w” e “y”.
- O acento deixará de ser usado para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição).
- Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas, como “assembléia”, “idéia”, “heróica” e “jibóia”. O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia.
- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é pronunciado, como em “acção”, “acto”, “adopção” e “baptismo”. O certo será ação, ato, adoção e batismo.
- Também em Portugal elimina-se o “h” inicial de algumas palavras, como em “húmido”, que passará a ser grafado como no Brasil: “úmido”.
- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno / fenômeno, bónus / bônus.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Balança Comercial (1º semestre 2007)

As importações registaram uma ligeira subida de 0.1% no 1º semestre de 2007, ascendendo a 1.409.683.000,00 dólares norte-americanos face a igual período de 2006 (segundo Rita Ferreira, directora dos Serviços de Informação e Desenvolvimento de Mercados no Instituto de Promoção de Exportações (IPEX)). A maquinaria, o gasóleo, os automóveis, cereais, energia eléctrica e os medicamentos, foram os principais produtos mais importados (3º lugar para os cereais e o último para os medicamentos). As exportações cresceram 3,36% face a igual período do ano anterior, ascendendo a 1.179.679.000,00 dólares americanos, resultante da exportação de lingotes de alumínio, energia eléctrica, gás natural, camarão, açúcar, madeira, algodão, tabaco e castanha de caju. Os Países Baixos foram os principais mercados dos produtos, com um volume de 59,73% do total das exportações, seguido da África do Sul (15,19%), Zimbabwe (3,20%), Suíça (2,21%), Espanha (1,83%), China (1,38%), Índia (1,27%), Portugal (1,25%), Alemanha (1,09%), Malawi (1,04%) e outros países não mencionados com 11,82%. A balança comercial regista um défice de menos de 230.004 milhões de dólares (-16%) em relação a igual período de 2006. A província de Maputo, mantém a liderança nas exportações com 65,41%, seguida de Tete, Sofala e Maputo cidade, respectivamente com 12,49%, 5,86% e 5,09%. As províncias de Inhambane, Nampula, Zambézia e Cabo Delgado, contribuíram nas exportações, respectivamente com 4,61%, 3,40%, 1,50% e 1,06%, ocupando os últimos lugares as províncias de Manica e Niassa, que não foram além de 0,51% e 0,07%, respectivamente.

sábado, 1 de setembro de 2007

Balança comercial UE-25 com Moçambique

A Balança comercial de mercadorias dos estados membros da UE-25 com Moçambique é deficitária, em 2006, onde os maiores défices ocorreram com a Bélgica, Itália, Espanha e Reino Unido. A balança mais “superavitária” foi a de Portugal, seguida da Alemanha e da França. Deve realçar-se que os maiores importadores de mercadorias moçambicanas foram a Bélgica (35,3% do total), Itália (26,5%), Espanha (15,3%) e Reino Unido (15,1%) e os maiores fornecedores foram Portugal (29,5%), seguido da Alemanha (17,2%), Itália (9,5%), França (8,9%), Países Baixos (8,4%), Reino Unido (6,6%) e Espanha (5,2%).