sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Dados preliminares das eleições

A contagem inicial dos votos, apontam claramente para a vitoria do presidente Guebuza e da Frelimo com uma maioria significativa. A Renamo recupera mas o MDM nas 4 provincias que concorre para as legislativas esta a frente da Renamo na cidade de maputo e em sofala.

quarta-feira, 28 de outubro de 2009

Dia de eleições

Moçambique renasce hoje, nas urnas para um periodo de governação de 5 anos. Todos juntos em prol de uma democracia que se pretende digna e respeitadora dos elementos mais essenciais. Que assim seja!

sexta-feira, 30 de maio de 2008

As pessoas

As pessoas são a essência da ética e no processo de alteração do paradigma económico e social para um modelo capitalista, de mercado, iniciado no final do século passado, tem-nos conduzido a uma rápida e radical mudança de hábitos, originando migrações em larga escala, de pessoas que deixam o campo, procurando trabalho na cidade, o que gera um forte desequilíbrio.
Mais pobreza, desigualdades sociais e descontentamento da classe média e baixa são questões levantadas no dia-a-dia, essencialmente ao somar-se o impacto das 3 crises do mundo na economia moçambicana (petróleo, matérias-primas e alimentação) que podem transformar-se numa grande onda de protesto.
Um aspecto que sublinha a premência da ética é a visão e entendimento do que deve ser a administração pública e como deve agir e reagir, na necessidade e até na exigência de adaptação e de resposta perante a realidade em mudança e pressionante.
Não há soluções fáceis. Um crescimento de 3% nos preços, equivale uma recessão, uma contracção da economia nos países desenvolvidos mais importantes e uma grande desaceleração em outros mercados. A pressão curto-prazista pressupõe um momento de optimização para definir, avaliar e gerir correctamente o valor actual e futuro do desenvolvimento urbano sustentável que envolve preocupações de qualidade de vida, critérios de equidade social, económica, ética e institucional e de bem-estar humano.

terça-feira, 29 de abril de 2008

Características dos Acordos de Lomé/Cotonou

As Principais características dos Acordos de Lomé/Cotonou, entre os 78 Estados ACP (inclui Timor Leste, membro desde 18/5/2003) e os 27 Estados Membros da EU nas dimensões económica e comercial, financeira e técnica, e diálogo comercial, são: Predomínio de donativos (ou fundos perdidos) sobre os Empréstimos; Gestão Paritária; Cooperação Segura, Duradoira e Previsível.

terça-feira, 18 de março de 2008

Governo e parceiros revêm compromissos

O governo moçambicano e os 19 Parceiros do Apoio Programático (PAP) iniciaram o processo de Revisão Conjunta do exercício de 2007, dos 4 pilares: pobreza e gestão macro-económica, boa governação, desenvolvimento económico e capital humano. Vão ser 24 os grupos de trabalho para 40 indicadores, traçando metas de 2008 e indicativas para 2009. Em 2007, os parceiros do governo disponibilizaram 403 milhões de dólares norte-americanos em apoio geral ao orçamento, cerca de um terço de toda a ajuda externa que Moçambique recebeu. Na gestão macro-económica e pobreza, vai-se incidir sobre a descentralização financeira, ou a proporção do Orçamento do Estado transferido para as províncias, distritos e autarquias. Em 2007, províncias consumiram 22% do Orçamento do Estado, distritos 2,7% e autarquias 0,7%. As metas para 2008 são 23,3% para províncias, 3,7% para distritos e 0,9% para autarquias. No pilar da governação, vai avaliar-se a reforma do sector público, justiça, legalidade e ordem pública (nos desempenhos dos Conselhos Consultivos Distritais, em função do número de reuniões por ano, gestão transparente do Fundo de Investimento de Iniciativa Local e outros recursos, e a prestação de contas ao governo central). Outras áreas, consideradas transversais, são também alvo de avaliação: HIV/SIDA, género, desenvolvimento rural e ambiente. A última fase do processo, elaboração do relatório final de revisão conjunta, validação dos resultados e lançamento, será a 22 de Maio, dos compromissos dos parceiros de apoiar o Orçamento do Estado e áreas sectoriais.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

Conta Geral do Estado 2006

O parecer do Tribunal Administrativo sobre a Conta Geral do Estado 2006 não é satisfatório, por apresentar irregularidades, utilização de dinheiros em projectos não previstos no orçamento, contratação de empresas para o fornecimento de bens e serviços, incluindo a prestação de serviços sem concurso público, contradições entre os recibos apresentados e extractos bancários, desvios de aplicação dos valores destinados ao saneamento de empresas falidas, tais como a Texlom, Texmoque, Textáfrica, para outros fins. No total, foram investidos 3,5 mil milhões de meticais em projectos não inscritos no Orçamento Geral do Estado 2006, o que constitui uma violação à Lei do Orçamento que estabelece que “nenhuma despesa pode ser assumida, ordenada ou realizada sem que, sendo legal se encontre inscrita devidamente no Orçamento do Estado aprovado, tenha cabimento na correspondente verba orçamental e seja justificada quanto à sua economicidade, eficiência e eficácia”. Exemplos negativos são os dos ministérios da Planificação e Desenvolvimento (gastou 248,4 milhões de meticais, fora do Orçamento do Estado) e das Finanças (uso de 7,4 milhões de meticais do Orçamento para o saneamento financeiro de empresas participadas pelo Estado para “pagamento de outras despesas do Estado não previstas”). Nestas questões parece existir cumplicidades, evidentes, e na questão das dívidas ao Tesouro, o Estado tem permitido que algumas empresas estejam na situação de devedoras, sem perspectiva de pagamento. Nos últimos 4 anos, dos 40 beneficiários dos Fundos do Tesouro, apenas 12 pagam com alguma regularidade.

sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Sector público contribui menos no PIB nacional

A contribuição do sector público no Produto Interno Bruto (PIB) em Moçambique desceu drasticamente, situando-se actualmente em menos de um quinto, como consequência do crescimento e domínio de empresas privadas na economia nacional. Na década de 70, as empresas públicas contribuíam em cerca de 70% para o PIB, mas com as privatizações iniciadas na segunda metade da década de 80, mais de 1.200 PME passaram para o sector privado (cerca de um terço pertenciam ao sector produtivo e as restantes aos sectores da construção, agricultura, pescas, entre outros). Moçambique na actualidade necessita de uma lei de concorrência. O país apresenta uma imagem de situações de ausência de concorrência (monopólio), duopólio (concorrência limitada) e um sector liberalizado mas não estruturado. Esta diversificação resulta tanto em boas como em más práticas concorrenciais e consequentemente fugas ao contributo fiscal.

quarta-feira, 13 de fevereiro de 2008

Governo compensa "chapas"

Compensação no diferencial acima dos 31 meticais. O preço actual do litro de gasolina nas bombas de combustível é de 35,49 meticais e o do gasóleo de 35,35 meticais. As medidas compensatórias, com efeitos imediatos, serão aplicadas enquanto se mantiverem as condições que ditaram a compensação ou seja, se o preço do combustível subir no mercado internacional e as suas consequências se repercutirem no mercado interno, o valor da compensação sobe, por haver uma diferença maior, e se o valor do petróleo no mercado baixar, por exemplo, até 31 meticais, não será necessária nenhuma medida de compensação. A única dificuldade posta é, em que termos o benefício vai ser gerido para beneficiar todos os transportadores abrangidos?

quinta-feira, 7 de fevereiro de 2008

Tabela de câmbio

O Metical tem ganho algum valor face ao dólar norte-americano que mantém a tendência de se enfraquecer face às principais moedas. Em finais de Janeiro de 2008, a depreciação do dólar relativamente ao Euro, em termos anuais, era de 13.73%, enquanto que em relação a libra e ao yen era de 1.34% e 13.47%, respectivamente.

terça-feira, 5 de fevereiro de 2008

Revolta nas ruas de Maputo

Manifestações de revolta popular surgem em Maputo, devido ao aumento da tarifa de "chapa", meio de transporte utilizado pela maioria da população. Antes, uma viagem interurbana (menos de 9 Kms) custava 5 meticais (14 cêntimos), passou para 7,5 meticais (21 cêntimos). Um outro tipo de viagem (superior a 9 Kms) que custava 7,5 meticais passou para os 10 meticais (28 cêntimos). O foco de revolta, devido ao aumento dos preços, enraiza-se no salário mínimo que em Moçambique é de cerca de 50 euros (32 euros na agricultura). Uma viagem de ida e volta entre o centro da cidade e a periferia, que normalmente implica viajar em 3 "chapas" com diferentes tarifas, pode significar um gasto suplementar diário de cerca de 50 cêntimos de Euro (mais de 12 euros e cinquenta cêntimos por mês).

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

BM reduz taxas de juro

O Banco de Moçambique deliberou pela redução das taxas de juro de política monetária, nomeadamente, da Facilidade Permanente de Cedência em 1 ponto percentual para 14,5%, da Facilidade Permanente de Absorção em 25 pontos base, para 10,25%. Esta decisão tem em conta as previsões de curto e médio prazo para a evolução dos agregados monetários e inflação, ponderados os factores conjunturais de risco identificados. O comportamento das taxas de taxas de juro do Mercado Monetário Interbancário tem evidenciado uma tendência de desaceleração nos primeiros dias de 2008. Reajustou-se também em baixa o coeficiente de Reservas Obrigatórias de 10,15 para 9,0%, com efeitos a partir de 7 de Abril de 2008. Com estas medidas, espera-se influenciar as taxas de juro praticadas pelos bancos comerciais, no sentido de incentivar o crédito ao investimento e contribuir para o crescimento económico sustentável.

terça-feira, 29 de janeiro de 2008

1º aniversário do blog bula-bulices

O mês de Janeiro de 2008, passei-o a reflectir sobre o blog. Foram vários os incentivos, de continuar na mesma linha-trajectória, recebidos ao longo deste primeiro ano de actividade que me obrigam praticamente a assumir-me, na identidade e plenitude do espaço criado. Para todos vós, um bem haja!

terça-feira, 1 de janeiro de 2008

2008 no bula-bulices

Ano novo. Terminou o 2007 marcado por contrariedades e acontecimentos, nomeadamente as cheias no vale do Zambeze, o ciclone “Fávio”, a tragédia de Mahlazine, a reversão da Hidroeléctrica de Cahora Bassa e a crise financeira mundial cujas consequências vão marcar profundamente o ano 2008. Ao contrário das crises anteriores, esta crise mundial aconteceu no coração do sistema financeiro mundial - EUA - e, precisamente aí, a magia da manipulação das taxas de juro pelo FED deixou de funcionar. A partida sabendo que os preços do petróleo vão continuar elevados e que com a crise que se iniciou com o sector imobiliário e contagiou o financeiro, vai afectar o crescimento dos lucros, particularmente nos sectores ligados ao consumo directo das famílias, logo a economia moçambicana provavelmente reduzirá um pouco o ritmo considerável de crescimento que tem estado a alcançar.

terça-feira, 27 de novembro de 2007

Cahora Bassa

Será que se pode dizer com toda a certeza que a Hidroeléctrica é um importante ganho para Moçambique em todos os aspectos? O futuro dirá mas o que se sabe é que a operação de transferência do controlo da HCB traduziu-se numa perda efectiva de cerca de 80 milhões de euros para os cofres de Portugal. As contas são simples. O montante acordado, em Outubro de 2006, era de 700 milhões de dólares, que à data equivalia a 550 milhões de euros. Um ano depois, e devido à forte desvalorização cambial, esse valor é apenas de 470 milhões de euros.

domingo, 11 de novembro de 2007

Revisão do OE para 2007

Grupo da Dívida exige transparencia na aplicação orçamental (Leia aqui), no momento em que se efectua uma revisão da Lei do Orçamento do Estado para 2007, por existir um aumento de receitas e despesas totais em 2.018.587,49 mil meticais (800.000,00 mil meticais em receitas do Estado e 1.218.587,49 mil meticais em financiamento por donativos). As receitas proporcionaram um resultado positivo da execução da receita do Estado em 106,5% do programado para o período (Janeiro a Agosto), tendo-se aplicado, do lado das despesas, no reassentamento das populações afectadas pelas cheias, ciclone, explosões do paiol de Malhazine, transferência de paióis para zonas apropriadas e reforço do investimento no sector de águas.

quarta-feira, 7 de novembro de 2007

Inflação desacelerou para 8,8% em Setembro

Segundo o governo, a inflação anual desacelerou 110 pontos-base para 8.8% em Setembro, devido, fundamentalmente, à redução do Índice de Preços ao Consumidor da cidade de Maputo. A inflação média anual também desacelerou em 29 pontos-base, no mesmo período, pelo que se mantém o plano anual de uma inflação média de 5.9%, em 2007. A deflação mensal (em Setembro) foi determinada pelo comportamento do índice de preços de produtos alimentares e que segundo o Instituto Nacional de Estatísticas (INE), reduziu 0.45%. Em termos de crescimento económico o Executivo mantém os 7.2%, inferior que a do ano passado (1º semestre, a taxa de crescimento da produção global foi de 8.8%). Segundo o Banco de Moçambique, as Reservas Internacionais Líquidas aumentaram, em Setembro, 56.2 milhões de dólares, elevando o saldo para 1.479 milhões de dólares, tendo a cobertura das importações de bens e serviços não factoriais pelas reservas brutas se situado em 4,3 meses (1º semestre de 2007, as Reservas Internacionais Líquidas atingiram 1314 milhões de dólares, cobrindo cerca de 4,7 meses de importação). O agregado M31 (meios totais de pagamento denominados em moeda nacional e estrangeira), variável intermédia da política monetária, registou, em Setembro, uma expansão mensal de 2.4%, determinada, em grande medida, pelas entradas líquidas de fundos externos e pelo crescimento do crédito à economia, fazendo com que o crescimento anual ascendesse a 24.5%. O plano anual é de 1182 milhões de dólares para 4 meses de importação.

sábado, 3 de novembro de 2007

128.º lugar de competitividade global

Segundo o Fórum Económico Mundial (FEM), em termos de competitividade global, Moçambique no ranking 2007-2008 ocupa o 128.º lugar (veja aqui) entre 131 países de todo o mundo. Estes resultados representam uma queda de 9 lugares a nível global. O relatório global de competitividade apresenta vários indicadores sobre o nível de desenvolvimento dos países. O indicador global de competitividade está organizado em 12 pilares (contra nove na edição anterior), divididos em três grupos: requisitos básicos (instituições, infra-estruturas, estabilidade macroeconómica, saúde e educação), impulsionadores de eficiência (mercados financeiro e laboral, formação, utilização das tecnologias, entre outras variáveis) e os factores de inovação e sofisticação (tamanho do mercado, sofisticação do negócio e inovação).

quinta-feira, 1 de novembro de 2007

Crescimento do PIB no II Trimestre de 2007

As estimativas preliminares do PIB a preços constantes de 2003, medidos como soma dos valores acrescentados não ajustados à sazonalidade de todos os ramos mais os impostos líquidos de subsídios menos os serviços de intermediação financeira indirectamente medidos (SIFIM), apontam para um crescimento no II Trimestre de 2007, comparativamente ao mesmo período do ano anterior, de 7,1% segundo o INE de Moçambique. No primeiro trimestre, as estimativas apontavam para um crescimento de 8,3%, o que representa uma desaceleração da actividade económica no II Trimestre de 1,2 pontos percentuais.

segunda-feira, 22 de outubro de 2007

Previsões económicas de Outono do FMI

Nas previsões económicas globais de Outono, o Fundo Monetário Internacional (FMI) prevê que na África Austral, o crescimento vai acelerar de 9,2% para 11% no próximo ano, com Angola a liderar, registando uma subida do PIB na ordem dos 23,1% em 2007 e 27,2% no ano seguinte. Contra a tendência média dos países do continente abaixo do Saara, a África do Sul, abrandará para 4,7% este ano e 4,2% em 2008. O FMI alerta, contudo, para os riscos existentes num abrandamento da economia global, que «reduziria a procura para as exportações africanas de matérias-primas» e também nos «desenvolvimentos políticos internos» nalguns países. Para o FMI, a região «está a desfrutar do melhor período de crescimento sustentado desde a independência». Quanto a Moçambique, o crescimento deverá abrandar dos 8,5% do ano passado para 7% em 2007 e 2008. As projecções do FMI para a África sub-saariana apontam ainda para uma abrandamento da inflação, de 7,6% este ano para 6,7% no próximo, e um desagravamento do défice corrente, de 3% para 1,6%, no mesmo período. Para Angola prevê-se uma inflação de 9% este ano, e de 7,3%, e um excedente de 7,6% e 10,7%, em 2007 e 2008. Na região, afirma o FMI, o investimento estrangeiro «tem sido particularmente forte para os países ricos em recursos naturais, mas também noutras zonas, por exemplo para financiar projectos turísticos». «Para tirarem completo partido da globalização, os países da região têm de continuar a construir instituições que ajudem a manter uma melhor gestão macroeconómica, levar acabo reformas na governação e outros âmbitos para fortalecer o combate à pobreza e desenvolver a envolvente de infra-estruturas e negócios» (Clique aqui).


terça-feira, 9 de outubro de 2007

Preços médios em Maputo

Os preços médios de produtos alimentares, em 3 mercados de Maputo, continuam a apresentar ligeiras variações, mas não com as carnes, repercutidas pelo efeito do aumento dos combustíveis.

quarta-feira, 3 de outubro de 2007

Taxa de conversão da moeda

O metical continua a perder valor face ao euro, moeda que se tem sobrevalorizado em relação ao dólar americano que é moeda corrente em Moçambique.

segunda-feira, 1 de outubro de 2007

Facilidade de negociar

Segundo o Banco Mundial, dum estudo de 178 países, intitulado "Fazer Negócios", Moçambique melhorou a sua posição com acções reformistas de diminuição da burocracia, melhoria do acesso a linhas de crédito e renovação das leis que governam o comércio. (Veja o quadro geral aqui)

domingo, 30 de setembro de 2007

23º lugar de Moçambique

Segundo a Fundação Mo Ibrahim, Moçambique entre 48 dos 52 países africanos (não contempla os países ao Norte do Sara) em termos de Segurança, Transparência e Corrupção, Direitos Humanos, Desenvolvimento económico sustentável, e Desenvolvimento Humano, perdeu 3 posições (Veja aqui), situando-se em 23º lugar.

sábado, 22 de setembro de 2007

Dívida externa no 1º semestre 2007

Estima-se que a dívida externa pública e privada seja de 5,2 biliões de dólares, inferior em 1,5 biliões de dólares relativamente ao mesmo período do ano anterior, melhorando-se o rácio do stock em relação às exportações de bens e serviços não factoriais de 28,8% para 20,5% (Leia aqui).

quinta-feira, 13 de setembro de 2007

Exportações no 1º semestre 2007

As exportações moçambicanas cresceram 3.36%, no primeiro semestre de 2007, face ao mesmo período do ano anterior, atingindo cerca de 1.8 biliao de dólares norte-americanos. Mais 65 milhoes de dólares relativamente a igual período do ano passado, segundo o presidente do Conselho de Administração do Instituto para a Promoçao das Exportaçao-IPEX, Joao Macaringue, reflectindo a entrada de milho, amendoim, girassol e outros produtos agrícolas moçambicanos no mercado internacional, sobretudo o europeu. Quanto as importações registaram um aumento de 0.09%, atingindo 1.409 milhões de dólares.

sábado, 8 de setembro de 2007

Mudança na língua portuguesa

Qual o custo económico para os países envolvidos? Certamente os países africanos ainda não se debruçaram sobre esta questão (material escolar,...), decorrente de que a partir de Janeiro de 2008, Brasil, Portugal, e os países das Comunidades de Língua Portuguesa - Angola, Cabo Verde, Guiné-Bissau, Moçambique, São Tomé e Príncipe e Timor Leste - terão a ortagrafia unificada. O Acordo - Brasil, Cabo Verde e São Tomé e Príncipe já ratificaram o Acordo Ortográfico e também o Protocolo Modificativo ao texto, aprovado em Julho de 2004, em São Tomé e Príncipe, durante a Cimeira dos Chefes de Estado e de Governo da CPLP, que tornou possível a pronta entrada em vigor do Acordo. O Protocolo permite que o Acordo vigore com a ratificação de apenas três países, sem a necessidade de aguardar que todos os outros membros da CPLP adoptem o mesmo procedimento. Portugal já ratificou o Acordo Ortográfico mas ainda falta ratificar o Protocolo Modificativo. O português é a terceira língua, após o inglês e espanhol. Calcula-se que 1,6% do vocabulário de Portugal será modificado. No Brasil pensa-se que só 0,45% das palavras terão a escrita alterada. Mas apesar das mudanças ortográficas, serão conservadas as pronúncias típicas de cada país. Em resumo parte das mudanças na ortografia, a ter em conta já em 2008:
- As paroxítonas terminadas em “o” duplo, por exemplo, não terão mais acento circunflexo. Ao invés de “abençôo”, “enjôo” ou “vôo”, os brasileiros terão que escrever “abençoo”, “enjoo” e “voo”.
- mudam-se as normas para o uso do hífen.
- Não se usará mais o acento circunflexo nas terceiras pessoas do plural do presente do indicativo ou do subjuntivo dos verbos “crer”, “dar”, “ler”, “ver” e seus decorrentes, ficando correta a grafia “creem”, “deem”, “leem” e “veem”.
- Criação de alguns casos de dupla grafia para fazer diferenciação, como o uso do acento agudo na primeira pessoa do plural do pretérito perfeito dos verbos da primeira conjugação, tais como “louvámos” em oposição a “louvamos” e “amámos” em oposição a “amamos”.
- O trema desaparece completamente. Estará correto escrever “linguiça”, “sequência”, “frequência” e “quinquênio” ao invés de lingüiça, seqüência, freqüência e qüinqüênio.
- O alfabeto deixa de ter 23 letras para ter 26, com a incorporação de “k”, “w” e “y”.
- O acento deixará de ser usado para diferenciar “pára” (verbo) de “para” (preposição).
- Haverá eliminação do acento agudo nos ditongos abertos “ei” e “oi” de palavras paroxítonas, como “assembléia”, “idéia”, “heróica” e “jibóia”. O certo será assembleia, ideia, heroica e jiboia.
- Em Portugal, desaparecem da língua escrita o “c” e o “p” nas palavras onde ele não é pronunciado, como em “acção”, “acto”, “adopção” e “baptismo”. O certo será ação, ato, adoção e batismo.
- Também em Portugal elimina-se o “h” inicial de algumas palavras, como em “húmido”, que passará a ser grafado como no Brasil: “úmido”.
- Portugal mantém o acento agudo no e e no o tônicos que antecedem m ou n, enquanto o Brasil continua a usar circunflexo nessas palavras: académico/acadêmico, génio/gênio, fenómeno / fenômeno, bónus / bônus.

segunda-feira, 3 de setembro de 2007

Balança Comercial (1º semestre 2007)

As importações registaram uma ligeira subida de 0.1% no 1º semestre de 2007, ascendendo a 1.409.683.000,00 dólares norte-americanos face a igual período de 2006 (segundo Rita Ferreira, directora dos Serviços de Informação e Desenvolvimento de Mercados no Instituto de Promoção de Exportações (IPEX)). A maquinaria, o gasóleo, os automóveis, cereais, energia eléctrica e os medicamentos, foram os principais produtos mais importados (3º lugar para os cereais e o último para os medicamentos). As exportações cresceram 3,36% face a igual período do ano anterior, ascendendo a 1.179.679.000,00 dólares americanos, resultante da exportação de lingotes de alumínio, energia eléctrica, gás natural, camarão, açúcar, madeira, algodão, tabaco e castanha de caju. Os Países Baixos foram os principais mercados dos produtos, com um volume de 59,73% do total das exportações, seguido da África do Sul (15,19%), Zimbabwe (3,20%), Suíça (2,21%), Espanha (1,83%), China (1,38%), Índia (1,27%), Portugal (1,25%), Alemanha (1,09%), Malawi (1,04%) e outros países não mencionados com 11,82%. A balança comercial regista um défice de menos de 230.004 milhões de dólares (-16%) em relação a igual período de 2006. A província de Maputo, mantém a liderança nas exportações com 65,41%, seguida de Tete, Sofala e Maputo cidade, respectivamente com 12,49%, 5,86% e 5,09%. As províncias de Inhambane, Nampula, Zambézia e Cabo Delgado, contribuíram nas exportações, respectivamente com 4,61%, 3,40%, 1,50% e 1,06%, ocupando os últimos lugares as províncias de Manica e Niassa, que não foram além de 0,51% e 0,07%, respectivamente.

sábado, 1 de setembro de 2007

Balança comercial UE-25 com Moçambique

A Balança comercial de mercadorias dos estados membros da UE-25 com Moçambique é deficitária, em 2006, onde os maiores défices ocorreram com a Bélgica, Itália, Espanha e Reino Unido. A balança mais “superavitária” foi a de Portugal, seguida da Alemanha e da França. Deve realçar-se que os maiores importadores de mercadorias moçambicanas foram a Bélgica (35,3% do total), Itália (26,5%), Espanha (15,3%) e Reino Unido (15,1%) e os maiores fornecedores foram Portugal (29,5%), seguido da Alemanha (17,2%), Itália (9,5%), França (8,9%), Países Baixos (8,4%), Reino Unido (6,6%) e Espanha (5,2%).

quarta-feira, 29 de agosto de 2007

Principais produtos importados por Moçambique

Os principais produtos importados por Moçambique em 2005, com aumentos acima dos 50% entre 2002 e 2005, foram arroz, veículos para o transporte de mercadorias, equipamentos para telecomunicações, material impresso, veículos de passageiros e trigo.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

Principais produtos exportados por Moçambique

Os principais produtos exportados por Moçambique em 2005 foram os desperdícios e sucata de metais de base não ferrosos de cuja actividade, "em grande parte", alimentanda por material furtado, penalizando Electricidade de Moçambique (EDM), Telecomunicações de Moçambique (TDM), empresa Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique (CFM-EP) e Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM). Em segundo plano, a uma distância significativa, energia eléctrica, gás natural e outros produtos. Entretanto, deve realçar-se com alguma preocupação a quebra acentuada nas exportações de alumínio, dominante em anos anteriores, e de crustáceos e moluscos. A exportação do açúcar, apesar da quebra, aumentou 71% já em 2006 (94% em volume), atingindo os 64,6 milhões de dólares contra os 37,7 milhões do ano anterior (dados do Centro de Promoção da Agricultura Comercial (CEPAGRI) - Maputo, Quinta-Feira, 15 de Março de 2007:: Notícias). Esta receita é resultado da exportação de 170.311 toneladas de açúcar amarelo para o mercado da União Europeia (UE) no âmbito do protocolo ACP/UE, Iniciativa EBA (Everythings But Arms – tudo Menos Armas), Quota Complementar (QC) dos Estados Unidos da América (EUA) e para o mercado livre.

sexta-feira, 17 de agosto de 2007

Origem das importações de Moçambique

O mercado de origem das importações de Moçambique tem na África do Sul, que representou 36,7% do total em 2006, o principal forncedor, seguida da União Europeia, com 12,7%. Portugal foi o principal fornecedor comunitário, com 3,7% do total das importações moçambicanas, e o 5º no contexto global, precedido da Austrália (8,9%), China (5,2%), e Índia (3,8%).

quinta-feira, 16 de agosto de 2007

Destino das exportações de Moçambique

O principal mercado de destino das exportações de Moçambique continua a ser a União Europeia com 72,4% do total em 2006, destacando-se os países como a Bélgica (29,6%), a Itália (22,2%) e a Espanha (12,8%) que registaram significativos aumentos face ao ano anterior.

sexta-feira, 3 de agosto de 2007

Evolução da balança comercial

A balança comercial de Moçambique, face ao resto do mundo, foi desfavorável em 2006 (estimativas do FMI), por um lado, manteve a tendência de crescimento insustentável das importações (crescimento de 10,5% face ao ano anterior), por outro, as exportações registaram uma pequena quebra (-0,4%), e deste modo, o défice comercial aproximou-se dos 1000 milhões de US$.

segunda-feira, 23 de julho de 2007

PIB moçambicano

A taxa de crescimento do PIB moçambicano, em termos reais, após o forte crescimento do ano 2001 (cerca de 13%), tende a estabilizar-se entre os 6% e 8%, ao contrário do PIB per capita (a Paridade de Poderes de Compra) que evolui positivamente, aproximando-se da média africana, mas proporcionalmente muito inferior ao PIB per capita da África do Sul que é superior em cerca de 60 pontos percentuais ao da média africana.

terça-feira, 17 de julho de 2007

Governance Matters – 1996-2006

A qualidade da governação em Moçambique não melhorou muito na última década, apesar de melhorias na economia, na fracção da diferença entre o pior e o melhor em termos de desempenho, tendo em conta que “o suborno no mundo é estimado em cerca de um trilião de dólares, e o peso da corrupção recai de forma desproporcional para os biliões de pessoas que vivem em pobreza extrema” e que destas tradições de diversidade e de universalidade, é possível fazer progressos, em estabilidade política, aproveitando a oportunidade de colocar as competências técnicas e comportamentais que a população moçambicana detém ao serviço da competitividade das empresas e da economia moçambicana.

terça-feira, 10 de julho de 2007

População de Maputo

A população da cidade de Maputo, em percentagem, cresce a ritmos crescentes, desde 1950, realçando-se as flutuações dos períodos entre 1965 e 1970 (chegada de mais portugueses para o reforço e defesa do império colonial), 1975 (efeito da independência do país, partida de muitos portugueses para a metrópole e chegada de muitos moçambicanos a capital moçambicana), 1990 (efeito da intensificação da guerra cívil moçambicana nos arredores da capital), 1995 ( efeito do regresso às terras de origem de muitas famílias moçambicanas), e no ano 2000 sobre o signo das cheias do milénio que afectaram parte da província de Maputo. Nos períodos seguintes, e na presciência, o crescimento exponencial mantém-se a bom ritmo mas substancialmente afectado por falta de capacidade da cidade de Maputo, em termos de infra-estruturas, para acolher mais habitantes nas condições actuais de precariedade social.

quarta-feira, 20 de junho de 2007

Digressão por Moçambique

A digressão pelo país, um mês e meio, do Presidente da República, Armando Guebuza, terminou com aplausos para algumas iniciativas de louvar e nem por isso para outras tantas faltas de iniciativas nas 11 províncias, face ao grau de cumprimento do programa quinquenal do Governo, centrado no combate à pobreza que afecta mais da metade da população moçambicana que é estimada em mais de 19 milhões, tendo concluído que a falta de iniciativa se deve ao facto «da falta de hábito do trabalho», e nos que «passam a vida a descansar até se cansarem de descansar». Surge assim a impaciência. «A impaciência das pessoas tem a ver com a pobreza. O pobre não pode esperar e um dos elementos que ilustra melhor esse aspecto é a fome. Quem tem fome não pode pensar». Por seu lado, o líder da oposição, acusa que «na digressão, Guebuza, fez-se acompanhar por seis helicópteros alugados a 2.000 dólares [1.500 euros] / hora (...), tendo feito pronunciamentos partidários à custa de impostos de todos nós».

sexta-feira, 15 de junho de 2007

Evolução do salário mínimo

O salário mínimo em Moçambique, remuneração mínima estipulada pelo governo para determinado número de horas trabalhadas, tem tido uma evolução que não acompanha as necessidades da população, na actual era da economia de mercado.

sexta-feira, 8 de junho de 2007

Ambiente "hostil"

A Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Económico (OCDE) sublinha no African Economic Outlook, no âmbito das "Perspectivas Económicas para África em 2007" que Moçambique tem un ambiente de negócios "hostil", devido a falta de concorrência nos serviços e a "conluios" entre os meios político e empresarial. "Apesar de alguns avanços", como a revisão do Código Comercial e do processo de criação de empresas, "a gestão empresarial e a ausência de concorrência coloca ainda graves problemas" à actividade privada. Na justiça "há falhas na resolução de diferendos comerciais e na protecção da propriedade intelectual". O "Estado está demasiado próximo das empresas, apesar do compromisso de combate à corrupção, nenhum caso importante chegou aos tribunais até a data". Sendo actualmente um dos maiores pólos de atracção de investimento estrangeiro em África, graças aos recursos naturais abundantes e um dos beneficiários da ajuda pública ao desenvolvimento espera-se que o rácio de endividamento externo de Moçambique caia este ano para os 20%, metade do registado em 2000.

segunda-feira, 28 de maio de 2007

Doadores do Orçamento 2008

Os doadores que fazem a diferença na luta contra a pobreza em Moçambique, parceiros de cooperação, conhecidos como “Parceiros de Apoio Programático”, vão conceder 385.8 milhões de dólares norte-americanos para apoio ao Orçamento do Estado de 2008, tendo como base o denominado “Aide Memoire” que contém conclusões de uma revisão conjunta, terminada a 30 de Abril de 2007, com o Governo Moçambicano, sobre a implementação da segunda fase do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA II). Fazem parte do grupo, 19 parceiros: Alemanha, Áustria, Banco Africano de Desenvolvimento, Bélgica, Banco Mundial, Canadá, Comissão Europeia, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Noruega, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suíça. O envelope financeiro é feito na base do desempenho de 2006 onde as áreas que carecem de especial atenção são a reforma legal, a produtividade no sector agrícola, a prestação de serviços públicos e o combate à corrupção. Chamam a atenção, mais uma vez, que para que se mantenha a relação de confiança, precisam de resultados e de um diálogo aberto em torno das questões, quer sejam políticas ou económicas. Estava previsto um aumento no apoio orçamental para 2008 mas o aumento não se vai realizar, por parte de alguns parceiros, em virtude do fraco desempenho, pois o compromisso é duma maior contribuição para o desenvolvimento do país e que contam com o Governo na elaboração de planos correctos e dum orçamento adequado para reduzir a pobreza em 2008. Entretanto, o financiamento externo tem uma “Base de Dados”, designada “ODAMoz”, que entrou em funcionamento. Surge do esforço iniciado e financiado pela Comissão Europeia para melhorar a coordenação entre doadores no cumprimento da agenda da Declaração de Paris de 2005. O “ODAMoz”, sob a responsabilidade do Ministério da Planificação e Desenvolvimento, será o instrumento de gestão e monitoria do financiamento externo, que todos pensam que venha a ser capaz de fornecer uma informação estruturada, fiável e atempada sobre as promessas e desembolsos trimestrais anunciados pelos parceiros de cooperação para alimentar o ciclo Orçamental do Estado e a Balança de Pagamentos de Moçambique.

sábado, 26 de maio de 2007

Reversão da HCB

O consórcio integrado pelos bancos Calyom (da França) e BPI (de Portugal), vão receber do governo moçambicano, como garantia, os contratos de venda de energia que a HCB tem com os seus clientes, designadamente com a África do Sul, Zimbabwe e com a empresa Electricidade de Moçambique. O referido consórcio vai financiar a liquidação dos 700 milhões de dólares que o Estado deve a Portugal pela reversão de uma participação de 85 porcento da Hidroeléctrica de Cahora Bassa (HCB). No modelo de contrato estabelecido com o consórcio existe um mecanismo estabelecido de que uma parte dos fluxos financeiros provenientes dos contratos com os clientes da HCB sejam canalizados directamente para o pagamento dessa dívida. A dúvida reside no montante que o Estado irá pagar pelo crédito concedido pelo consórcio Calyon/BPI, pois parece ser detalhe que não é de domínio público. Fala-se de um período de amortização da dívida que é benéfico para a própria HCB, para que esta não tenha apertos do ponto de vista de vir a desviar fundos do financiamento para o seu próprio funcionamento. A HCB não tem em vista comprometer os seus programas sociais e de investimentos, e vai passar a cumprir as suas obrigações como uma empresa nacional, pois desde que a HCB foi criada nunca pagou impostos. Sempre beneficiou de isenções. Uma vez paga a dívida a Portugal (até Dezembro de 2007), a HCB passará a ser uma empresa normal, passando a pagar uma taxa de concessão e impostos ao Estado. A selecção do consórcio Calyon/BPI resultou do processo de consulta internacional lançado pelo Executivo, em 5 de Fevereiro de 2007, ao qual concorreram outros quatro consórcios bancários integrados por instituições internacionais sul-africanas e portuguesas (Standard Bank/Rand Merchant Bank/DBSA, BCP Millennium/ABSA Capital/Investec/Nedbank/BIM Millennium/Banco Austral/BMI, BNP Paribas/Deutsche Bank e Morgan Stanley). O consórcio seleccionado propõe-se a desenvolver uma estratégia de sindicação internacional da operação de financiamento da reversão da HCB, contribuindo, assim, para a criação, nos mercados financeiros internacionais, da visibilidade e confiança necessárias para o lançamento futuro de outros grandes projectos moçambicanos, em moldes de financiamento independentes.

sexta-feira, 18 de maio de 2007

Aumento do preço do pão

O preço do pão, na cidade e província de Maputo, foi fixado em 20 meticais o quilograma de pão. O pão actualmente produzido, cujo peso está calculado em 250 gramas, subiu de 3,50/4,00 meticais para 5 meticais. Nas zonas rurais da província do Maputo, zona de maior pobreza, fixou-se um preço de 4 meticais, valor que poderá variar de zona para zona, mas com um tecto máximo de 5 meticais. O último aumento do preço do pão foi efectuado em 1 de Abril de 2004, numa altura em que o saco de farinha de trigo custava 390,00 meticais. No mês de Maio de 2007, o preço do saco de 50 quilogramas de farinha de trigo oscilou entre 550,00, 565,00 e 575,00 meticais, vindo a fixar-se nos 595,00 meticais. Sendo o pão um dos alimentos base da população moçambicana, sobretudo na região sul do país, o mercado do pão tem sofrido de uma forte concorrência por parte de panificadores informais, que continuam a desviar parte considerável das receitas do Estado, sem que este mostre capacidade de cobrar impostos.

quinta-feira, 3 de maio de 2007

Dívida externa

A dívida externa de Moçambique,segundo o executivo no governo, está concentrada apenas nos créditos contraídos em meados da década de 70 e início dos anos 80, para o financiamento de projectos de desenvolvimento. O “stock” da dívida nos finais de 90 atingiu cerca de 6.0 biliões de dólares. No âmbito da iniciativa HIPC, Moçambique beneficiou de um alívio dessa dívida externa para cerca de 4.6 biliões em 31 de Dezembro de 2005, tendo o serviço da dívida anual passado de mais de 100.0 milhões para cerca de 57.0 milhões. Por "uns tantos factos", o alívio não foi totalmente alcançado como previsto, "dada a não adesão de alguns credores". Para alcançar esses Objectivos de Desenvolvimento do Milénio, em Julho de 2005 foi criada, durante a cimeira do G-8, a Iniciativa de Alívio da Dívida Multilateral, que visa o cancelamento da dívida dos países de baixo rendimento (Moçambique incluído) com o Fundo Monetário Internacional, Fundo Africano de Desenvolvimento e o Banco Mundial. Com o FMI foram cancelados 154,0 milhões USD (100 porcento) da dívida contraída e desembolsada até 31 de Dezembro de 2004; o Banco Mundial vai conceder um alívio de cerca de 1.3 bilião de dólares referente à dívida contraída e desembolsada até 31 de Dezembro de 2003; e o BAD cancelou, em 2006, 500.0 milhões de dólares referentes à dívida contraída e desembolsada até 31 de Dezembro de 2004. Assim, o “stock” da dívida do país passou de 4.6 biliões de dólares em 2005 para 3.3 biliões em 2006. Sobre a dívida interna, até 31 de Dezembro de 2006, o “stock” das Obrigações do Tesouro era de 5.2 biliões de meticais. A expressão “país altamente endividado” utilizada no caso da iniciativa HIPC parece ter como base a análise do rácio dos indicadores tradicionais, nomeadamente o “stock” da dívida sobre o PIB e o serviço da dívida sobre as exportações. Segundo Manuel Chang (Ministro das Finanças), "este critério, aplicado ao actual “stock” da dívida, não remete Moçambique à situação de altamente endividado". Será que não obstante a necessidade de financiamentos para levar a cabo projectos de infra-estruturas básicas, apoiadas praticamente a 100% por fundos externos, o Governo está empenhado em mantê-la sustentável, com um serviço de dívida razoável e confortável às capacidades do Orçamento do Estado?!

terça-feira, 27 de março de 2007

Implosão do 4 Estações

O Hotel Quatro Estações, de 25 andares, construído na marginal de Maputo nos últimos anos da era colonial portuguesa, e que nunca chegou a abrir portas, vai desaparecer no próximo sábado do horizonte da capital moçambicana, implodido por uma empresa norte-amercicana. Uma nova estrutura certamente nascerá naquele espaço. É importante apostar numa visão global e respeitar a identidade própria daquele local. Temos tecidos urbanos sem qualidade. É preciso intervir.

sexta-feira, 16 de março de 2007

Doadores até 2009

O Orçamento de Estado de Moçambique deverá continuar a ser financiado em cerca de metade do seu valor por transferências externas (49%), pelo menos até 2009, segundo um documento do Conselho de Ministros enviado ao Parlamento moçambicano. O financiamento é garantido pela Parceria de Apoio Programático (PAP), estabelecida em 2004 entre Moçambique e 18 parceiros de cooperação, que prestam apoio directo ao Orçamento de Estado. Do grupo de países e organizações, conhecido por 'G-18', fazem parte a Alemanha, Bélgica, Canadá, Dinamarca, Espanha, Finlândia, França, Holanda, Irlanda, Itália, Portugal, Reino Unido, Suécia e Suiça, os banco Mundial e Africano de Desenvolvimento (BAD) e a Comissão Europeia. O objectivo do apoio directo ao Orçamento de Estado moçambicano - um dos maiores programas conjuntos em África, quer em termos de volume quer em termos do número de parceiros envolvidos - é assegurar eficiência no apoio financeiro à implementação do Plano de Acção para a Redução da Pobreza Absoluta (PARPA). A revisão conjunta para 2007 do programa de apoio em vigor foi iniciada no dia 2 de Março, devendo ser concluída com a assinatura de um acordo formal no dia 25 de Abril. No ano passado foram canalizados para o Orçamento de Estado moçambicano através do PAP cerca de 330 milhões de dólares (250,7 milhões de euros), o equivalente a cerca de um terço de todo o apoio externo ao governo do país. O documento do Conselho de Ministros submetido à Assembleia da República, relativo ao programa de combate à pobreza (que deverá situar-se nos 45% em 2009), indica, por isso, a forte dependência do país dos fluxos externos, além de um nível elevado de importações. De acordo com projecções inscritas no documento, até 2009 a economia moçambicana deverá exportar 2.269 milhões de dólares (1.723 milhões de euros) e importar 2.899 milhões de dólares (2.202 milhões de euros), correspondente a um saldo negativo na balança comercial de 630 milhões de dólares (478,5 milhões de euros). Este ano, este saldo negativo deverá situar-se em 579 milhões de dólares (439,8 milhões de euros). Para inverter esta tendência é defendida no documento a necessidade de potenciar o sector exportador, nomeadamente valorizando o papel das pequenas e médias empresas nacionais exportadoras como forma de acautelar os efeitos de um previsível reforço nos próximos anos da integração das economias da África Austral. Por outro lado, o financiamento do poder local continua a representar uma das mais pesadas despesas do Orçamento moçambicano, sobretudo face à escassa capacidade das autarquias de cobrarem receitas fiscais. Este ano, as transferências para os 33 municípios do país deverão situar-se nos 483,9 milhões de meticais (13,8 milhões de euros), cerca de 41% do total das despesas estimadas.

segunda-feira, 5 de março de 2007

Síntese Financeira

O acompanhamento semanal dos preços pelo BM, indica que na primeira quinzena de Fevereiro a tendência foi para uma ligeira subida dos preços, com destaque para os produtos alimentares frescos (frutas e vegetais).
Por seu turno, o Metical manteve-se estável no Mercado Cambial Interbancário (MCI), apesar de na primeira semana de Fevereiro ter sido notória alguma pressão para fazer face à procura de divisas para liquidação de facturas de combustíveis. A cotação média do USD no MCI foi de 25.85 MZM/USD no dia 15 de Fevereiro, o que equivale a apreciação da moeda nacional em 0.1% relativamente à cotação média do fecho de Janeiro. O cruzamento da cotação média do MT/USD com o câmbio do Rand e do Euro face ao dólar na praça de Londres resultou na depreciação do Metical em relação ao Rand e Euro, em 0.8% e 0.7%, respectivamente.
No Mercado Monetário Interbancário, as taxas de juro médias dos Bilhetes do Tesouro praticadas no último leilão de BTs da quinzena não registaram alteração em relação às observadas no último leilão de Janeiro, mantendo-se em 16%, 16.25% e 16.5%, para os prazos de 91, 182 e 364 dias, respectivamente. Igualmente, mantêm-se inalteradas as taxas de juro da FPC e FPD em 17.5% e 13% respectivamente, enquanto a taxa média das permutas de liquidez entre as instituições de crédito passou de 15.98%, no dia 31 de Janeiro para 16.1%, em 15 de Fevereiro.

Dados preliminares das Reservas Bancárias apontam que o saldo no dia 15 de Fevereiro foi de 6,231.5 milhões de Meticais, correspondente a um fluxo quinzenal de 77 milhões, tendo a componente em moeda nacional crescido 116 milhões de Meticais, perante uma redução da componente em moeda estrangeira (40 milhões de Meticais). O aumento das RB´s em moeda nacional é explicado pelos seguintes factores: (i) injecção líquida efectuado pelo Estado, no montante de 345 milhões de Meticais, no âmbito da execução orçamental; (ii) depósitos líquidos de numerário dos bancos comerciais junto do BM, no valor de 418.4 milhões de Meticais; e (iii) resgate líquido de Bilhetes do Tesouro, na ordem de 168 milhões de Meticais. Este acréscimo foi amortecido pela venda líquida de divisas efectuada pelo BM, equivalente a 781 milhões de Meticais e vencimento líquido de 33 milhões de Meticais que as ICs haviam obtido da Facilidade Permanente de Cedência.
Informação preliminar mostra que o saldo das Reservas Internacionais Líquidas no dia 15 de Fevereiro foi de USD 1,200 milhões, que equivale a um desgaste de USD 2.0 milhões na quinzena. Os principais movimentos observados, foram, do lado das saídas: (i) Venda de USD 22.5 milhões efectuado pelo BM no Mercado Cambial Interbancário; (ii) transferências líquidas das ICs para os seus correspondentes no exterior (USD 2.0 milhões); (iii) pagamento de dívida externa no valor de USD 0.5 milhões; (iv) Pagamentos efectuado pelo Estado no valor de USD 14.8 milhões; e (v) outras saídas (USD 3.8 milhões). No sentido de constituição destacam-se: (i) desembolso de USD 27.4 milhões de ajuda externa pelo Reino Unido; (ii) transferências de rendimento de mineiros, no valor de USD 4.7 milhões; (iii) juros de aplicações no exterior (USD 2.4 milhões); (iv) valorização do ouro (USD 1.9 milhões); e (v) outras entradas (USD 5 milhões).
De acordo com dados publicados pela Reuters, a cotação do Brent na praça de Londres reduziu em 5.5% relativamente a cotação de fecho do dia 31 de Janeiro, passando para USD 54.1 por barril. Esta queda está associada ao anúncio de previsão de temperaturas mais moderadas no nordeste dos Estados Unidos da América.
Segundo a mesma fonte, a cotação do Ouro na praça de Londres, no dia 15 do mês corrente atingiu USD 669.0 por onça, mais 2.5% acima da cotação do dia 31 de Janeiro.
O processo de substituição do Metical da antiga família pelo da nova família prosseguiu no período, com normalidade, tendo o peso destas últimas atingido no dia 16 de Fevereiro 94% do total das notas e moedas em circulação. Com efeito, de um saldo de 7,158.40 milhões de MTn em circulação, 6,723.58 milhões correspondem à nova família e, o remanescente (434.82 milhões) à antiga família.

sábado, 3 de março de 2007

Preços de produtos básicos

A análise, entre 20 a 27 de Fevereiro de 2007, mostra que os preços dos produtos básicos que na cidade de Maputo registaram subidas, foram: Carapau importado de 20 cm (11%), óleo alimentar importado (4%), ovos importados (4%), óleo alimentar nacional (2%), farinha de trigo nacional (2%) e cebola importada (1%). Na Cidade da Beira: açúcar branco nacional (10%) e na Cidade de Nampula: arroz extra nacional (10%) e óleo alimentar importado (2%).

Os Produtos que registaram descida de preços na Cidade de Maputo: Arroz corrente nacional (-12%), batata importada (-10), farinha de milho nacional (-2%), frango congelado importado (-2%), açúcar amarelo nacional (-1%) e arroz extra nacional (-1%). Cidade da Beira: Farinha de trigo nacional (-7%). Cidade de Nampula: arroz corrente nacional (-15%) e açúcar amarelo nacional (-6%).

Os produtos que registaram alguma estabilidade de preço na Cidade de Maputo: Açúcar branco nacional. Cidade da Beira: Açúcar amarelo nacional, farinha de milho nacional, arroz corrente nacional, arroz extra nacional, batata importada, cebola importada, óleo alimentar importado, ovos nacionais, frango congelado nacional e carapau importado (16, 20 e 25cm). Cidade de Nampula: Açúcar branco nacional, farinha de milho nacional, farinha de trigo nacional, óleo alimentar nacional, ovos importados, frango congelado importado e carapau importado 16 cm.

Relativamente à taxa média de câmbio do Rand, moeda do principal mercado para produtos alimentares importados, registou uma ligeira subida na semana de 20 a 27 de Fevereiro 2007, de 3,66 MT para 3,67 MT.

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2007

Reajustamento dos preços

Novos preços de combustíveis líquidos entraram em vigor no país, com destaque para a gasolina, que subiu de 24.30 meticais para 26.84 meticais/litro e o Jet A1 (combustível para aeronaves) de 18.65 para 19,70 meticais/litro. O gasóleo baixou 2%, de 24.50 para 24.02 meticais/litro. O fuel oil caiu de 13.94 para 11,74 meticais/litro. O gás de cozinha baixou 0.3%, fixando-se nos 40.40 meticais/quilograma, contra os anteriores 40.53 meticais. O petróleo de iluminação não sofreu qualquer variação, continuando nos 17.80 meticais/litros. A última revisão dos preços dos combustíveis foi efectuada a 19 de Janeiro, altura em que o gasóleo e a gasolina sofreram quedas significativas. De acordo com o mecanismo de revisão dos preços dos combustíveis, estes são revistos mensalmente e alterados sempre que o preço base de cada produto mostre, face à última actualização, uma variação superior a 3% ou ocorra uma alteração do valor das imposições fiscais sobre estes produtos.

segunda-feira, 19 de fevereiro de 2007

Crescimento económico

Moçambique apresenta um crescimento de cerca de 8%, uma estabilidade sócioeconómica e uma inflação controlada, de uma taxa anual média de 7% em 2006, apesar dos preços tenderem a registar uma pressão em alta devido ao custo do petróleo e à desvalorização do metical. O crescimento do país tem sido suportado pelo projecto Mozal, cujo investimento é de capitais australianos, sul-africanos e malaios que implantaram, no final dos anos 1990, um complexo industrial para a produção de alumínio visando o mercado asiático, mas que não tem estado a ter os efeitos reprodutivos na economia em geral. A actividade está muito concentrada em Maputo (especialmente de serviços, construção e turismo), com uma forte presença de grupos sul-africanos. Os indicadores macroeconómicos apontam para um poder de compra da população muito baixo. O Orçamento do Estado é financiado por ajuda internacional em que os donativos orçamentados para 2006 equivaliam a 11, 1% do PIB, fora os apoios aos planos específicos, situação que, a longo prazo, não é sustentável.

sábado, 6 de janeiro de 2007

Metical da Nova Família

Apesar da tentativa de uma contínua utilização nos meios comerciais, a 1 de Janeiro do ano 007, as notas e moedas da "antiga família" saíram oficialmente da circulação, voltando a sigla nacional do Metical a ser simplesmente MT, depois do perído transitório ter sido MTn (sigla internacional MZM). A cotação do Metical é de aproximadamente 1 USD = 25 MT e 1 € = 33 MT. O nome da moeda, Metical, tem origem numa antiga "moeda", usada no período pré-colonial, formada por ráquis de penas de aves cheias de ouro em pó e foi adoptada para substituir a moeda colonial, o Escudo de Moçambique, em 16 de Junho de 1980 (data comemorativa do Massacre de Mueda).

segunda-feira, 1 de janeiro de 2007

Ano 007

Entramos no novo ano. O anterior, apenas recordar, um saldo negativo a nível familiar, social, político, económico e financeiro, depois dos prós e contras. O ano 007, apesar da incerteza e das angústias colectivas, deverá apresentar uma tendência positiva, impulsionada pelas expectativas de melhoria de bem estar e de redenção mental.

terça-feira, 5 de dezembro de 2006

1º Negro na Fórmula 1

Um exemplo para Moçambicanos. Lewis Carl Hamilton, 21 anos, Inglês, solteiro, 1,74m, 64 kg, campeão de GP2 Series (2006), Fórmula 3 Euro Séries (2005), Fórmula Renault Britânica (2003) e Europeu Karting (2000). Na temporada 2007 será o segundo piloto da McLaren-Mercedes, onde fará equipa com o actual piloto bi-campeão mundial, Fernando Alonso, depois deste ter deixado a equipa Renault. Os avós paternos de Lewis, nos anos 50, deixaram as Ilhas Granada, no Caribe. O pai, um modesto funcionário da companhia ferroviária britânica, em determinados momentos da vida acumulou 3 empregos para financiar a paixão, o fascínio do filho pelos carros que em condições normais, não poderia continuar a investir na sua carreira. Conseguiu posteriormente prosseguir porque foi escolhido, por méritos próprios, para integrar o programa de jovens talentos da McLaren, desde 1998, tornando-se parte importante da estratégia de longo prazo. Não importa hoje o facto de ser o primeiro piloto de cor, mas para a modalidade e para os que acreditam no trabalho provavelmente significa muito.

sexta-feira, 1 de dezembro de 2006

HIV / AIDS

Hoje, Dia Mundial da Sida, e passados 25 anos da descoberta da epidemia, é altura de fazer balanços. Dados da ONUSIDA indicam que a epidemia da SIDA continuou a aumentar em 2006, a nível mundial, embora surjam sinais encorajadores relativamente aos comportamentos sexuais dos jovens e ao acesso a tratamentos.
… mas algumas dúvidas continuam a persistir, de informações gerais sobre a transmissão do HIV, sexo sem preservativo, sexo oral, masturbação, seringas e piercings, beijo na boca, saliva, gestação, sexo anal, dedo e beijo no genital, amamentação, picada de insectos e animais, tratamento dentário, acupunctura e locais para o teste gratuito do HIV.

quarta-feira, 29 de novembro de 2006

IDH_2006

O IDH de Moçambique é de 0,390, ocupando o 168º lugar no HDR 2006, numa lista de 177 países avaliados, que é dedicado à água (A água para lá da escassez: poder, pobreza e a crise mundial da água). O IDH é uma medida resumo do desenvolvimento humano e mede a realização média de um país em três dimensões básicas do desenvolvimento humano: Uma vida longa e saudável, medida pela esperança de vida à nascença; Conhecimento medido pela taxa de alfabetização de adultos (com ponderação 2/3) e pela taxa de escolarização bruta combinada do primário, secundário e superior (com ponderação 1/3); Um nível de vida digno, medido pelo PIB per capita (dólares EUA PPC).
Com o processo de Globalização em curso, que coloca na ordem do dia a discussão acerca dos papéis que os diferentes agentes devem assumir, torna-se necessário perceber o processo de desenvolvimento económico, social e político em todas as suas dimensões e saber em que direcção se caminha, pois o hiato entre os países mais ricos e mais pobres do mundo está a alargar-se com a estagnação do desenvolvimento humano na África Subsariana e a aceleração do progresso noutras regiões.

quinta-feira, 16 de novembro de 2006

Um pensamento

Milton Friedman (Nova Iorque, 31 de Julho de 1912 — São Francisco, 16 de Novembro de 2006) advogava que só o livre desenvolvimento do mercado, liberto das regulamentações estatais, criava condições para o crescimento e a liberdade política e social das nações.

segunda-feira, 13 de novembro de 2006

Conversa de um e uns

1
1 x 9 + 2 = 11
12 x 9 + 3 = 111
123 x 9 + 4 = 1111
1234 x 9 + 5 = 11111
12345 x 9 + 6 = 111111
123456 x 9 + 7 = 1111111
1234567 x 9 + 8 = 11111111
12345678 x 9 + 9 = 111111111
123456789 x 9 +10 = 1111111111